Persisto na minha inquietação, na estranheza destas palavras: O que é feito de ti? Tento dissecar a questão. Não é só esta frase isolada que me perturba, é o conjunto: Estás na mesma pá! O que é que isto quer dizer? Ninguém está na mesma! Nem que quisesse! Passou-se metade das nossas vidas e isso não pode ser indiferente. Como é que é possível rever alguém 18 anos depois e dizer estás na mesma. Claro que não estou. Cresci, casei, tive filhos, tive desilusões e alegrias, mudei, todos mudámos. Devia dizer: reconheço-te, mas já não te conheço; quem és tu agora?
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