Não sou saudosista, recuso olhar com nostalgia para os anos loucos da juventude. O presente trouxe prazeres que nunca tinha imaginado: os planos em comum, inventar um novo lar, o sorriso dos filhos... Sinto falta apenas da liberdade, aquela enorme liberdade própria da inconsequência, própria de quem ainda não tem que se ralar com o dia seguinte. Sinto falta de fazer aquilo que bem me apetece, sem ligar a nada, apenas porque apetece.
Será que podemos ir trabalhar de cabelo rapado ou com uma crista de gel?
1 comentário:
Bem...escrevo a medo depois dos teus textos que são mesmo bons...obrigado Paulo Pratas.
Tens conseguido falar sobre tantas coisas com as quais me identifico totalmente... é até assustador, nem as saberia dizer tão bem...
não mudaste nada, continuas mais velho que eu...porra!
A princípio fui adiando, a pensar que também tinha algumas fotos para partilhar...mas ainda não fui ao baú. Como é que eu pude esquecer que tinhas tantos registos...claro!...era um dos teus passatempos. Eu quero ver esses teus arquivos...(não preciso ver as fotos impróprias eheh!)
Deixa-me dizer-te que, embora não o tivesse exteriorizado, também fiquei um pouco abananado quando nos encontrámos na natação dos miudos. Ainda mais porque já conhecia a Cidália da faculdade. Como diria a Floribela "fiquei um pouco confuso..." eh!
Sou capaz de ficar parado algum tempo a contemplar estas tuas fotos! Sabe-me bem! Fazes-me bem! Estás intimado a continuar a escrever nesta "coisa" o que é feito de ti?
Vamos ao Luanda beber umas...?
Anda lá...não te armes em Sr. arquitecto que tem que sustentar a família...isso temos todos!
Na nossa profissão até temos sorte, não seria extraordinário ir trabalhar de cabelo rapado ou com a crista da moda...é certo que são mais pequenas! Acho que a questão do tempo, ou da falta dele, é mais inquietante. Resulta que nunca, ou raramente, estamos a 100% num lugar ou a curtir todos aqueles momentos bons da vida que sabemos que nos fazem bem. E ainda por cima temos consciência que nos fazem falta!...porra!
Voto pela libertação, mesmo que intermitente, do povo trabalhador oprimido...Ah!Ah!
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